Entrevista de Dourado no Kzuka para quem não leu ainda.

Depois que Dourado ganhou o BBB ele foi e continua sendo muito requisitado para entrevistas e eventos e nós, mesmo estando atentos a tudo, ainda deixamos escapar algumas coisas. Mas de vez em quando tiro umas horas pra pesquisar melhor e acabo encontrando matérias que poucas pessoas tiveram acesso.

Esta é uma delas.

Reportagem que saiu no Kzuka com Marcelo Dourado

 

Por Marina Ciconet – marina.ciconet@kzuka.com.br

 

8-6-2010 22-38-10 Durante todo o programa, a torcida do Kzuka era declarada por Dourado. Como não podia deixar de ser, fomos atrás do cara na manhã seguinte da final do Big Brother Brasil. Com voz de cansado (o gaúcho tinha dormido só duas horinhas), ele nos deu uma baita entrevista enquanto tomava café da manhã num hotel do Rio de Janeiro.

Dourado foi igualzinho como era na casa do BBB: simpático, franco, humilde e demonstrou muito orgulho de ser gaúcho. Ah, ele ainda conhecia o Kzuka e fez questão de nos atender.

 

Confira a entrevista com o mais novo milionário do Brasil!

Kzuka – Qual a coisa mais chata de participar do BBB? E a mais legal?

Marcelo Dourado – A mais legal é a experiência, conhecer pessoas novas, aprender a conviver com as diferenças. E a mais chata é essa coisa de falta de liberdade, com privação de sono, de comida, pressão psicológica. Acho que o BBB é o jogo mais longo do mundo, o desgaste emocional é terrível. Ficar restrito na vida é muito complicado.

 

Kzuka – Tu sentiste vontade de bater em alguém durante o programa?

Dourado – Não, tava tranquilo. É só um jogo, foi o momento. Nada de inimigos dentro da casa!

 

Kzuka – Qual a pior coisa da casa: a voz da Maroca, a implicância do Dicesar ou a comida

do puxadinho?

Dourado – Putz, as duas primeiras coisas com certeza (risos). A implicância do Dicesar foi o

mais complicado. A Maroca, apesar da voz, é gente boa, boa jogadora.

 

Kzuka – Aqui no Sul, teve até foguetório na noite da final. Quer mandar um recadinho pra

todas essas pessoas que votaram e torceram por ti?

Dourado – Cara, lá eu era uma peça de tabuleiro, quem estava jogando na verdade é quem votou. Meus parabéns, então, pra quem votou, que foi campeão junto. Me senti muito feliz de poder dividir essa vitória com vocês! Obrigado!

 

Kzuka – A gente achava que tu ias até enfartar na final!

Dourado – Nossa, nem sei quanto foi o batimento, deve ter sido um absurdo. Eu também achei que ia infartar...

 

Kzuka – O Michel falou que tu e o Cadu já eram amigos fora da casa. Isso é real?

Dourado – A gente se conhecia, sim, mas só conhecido. Trabalhamos numa mesma academia, onde ele era estagiário e eu já era professor. Colega de trampo assim, mas amigo nós não éramos. Dos participantes, só conhecia ele, mais ninguém.

 

Kzuka – Por que tu não falavas da Érica, tua namorada, dentro da casa? Era algum tipo

de estratégia?

Dourado – Era pra não expor ela, né? Além de que eu precisava me concentrar no que acontecia dentro do jogo, não podia ficar pensando na vida “lá fora”. Porque, se não, a cabeça fica ruim, foi o que aconteceu com a Fernanda. O público também não gosta de ficar sabendo desse tipo de coisas, o que interessa é o que ocorre dentro da casa. Não queria expor meu relacionamento, que é muito pessoal. Não tem motivo.

 

Kzuka – Já te contaram alguma coisinha sobre as fofocas? Que recado tu mandarias pro

Eliéser, Dicesar, Maroca, Morango...

Dourado – Ah, cara, não tem como ter uma noção de tudo porque ainda não vi os programas,

né? Eu tinha uma noção do que acontecia, a própria atitude deles fez com que não ganhassem o programa. Na realidade, eles que se afundaram fazendo intriga, mentira, falsidade, que o Brasil tá cansando de ver. Não é por aí.

 

Kzuka – Dá um gostinho melhor de vencer o programa com a maioria das pessoas dentro

da casa não entendendo teu jeito, falando mal de ti?

Dourado – Com certeza, dá um gosto muito melhor (risos). A gente como povo gaúcho, às

vezes, não é compreendido por nossa cultura mais ríspida. As pessoas confundem nosso jeito

sincero, curto e grosso de ser com alguma coisa ruim. Eu aprendi isso durante a vida.

 

Kzuka – Tu estudaste onde?

Dourado – No segundo grau, estudei na Escola Estadual Infante Dom Henrique, no Menino

Deus, e depois na ESEF, da UFRGS, a escola de Educação Física.

 

Kzuka – Como era o Dourado no colégio? Malandro?

Dourado – Cara, eu descobri depois de um certo tempo que só precisava estudar na recuperação. Então, passava o ano inteiro vagabundeando, chegava no limite das faltas, mas no final do ano, passava estudando tranquilamente. Mas eu era bem quieto, usava óculos escuros e sentava lá no fundão da aula, bem introspectivo.

 

Kzuka – Então é isso! Brigadão, viu? Vai ser capa do Kzuka na Zero e também vai pra nossa

revista que é entregue nos colégios...

Dourado – Nossa, que legal! Eu que agradeço! Vou pedir pro meu pai comprar umas edições a

mais da Zero pra eu poder espalhar por aqui e mostrar depois. Muito obrigada, mesmo!

8-6-2010 22-38-51

 

Por Eduardo M. Garbi – duda@kzuka.com.br

Um bom aluno, porém contestador. Assim, a professora Leila Zaquia, de Geografia, da Escola Estadual Infante Dom Henrique, definiu o mais novo milionário da praça, Marcelo Dourado. Nos anos de 1989 e 1990, quando tinha 16 anos, o gaúcho estudou na escola,no Menino Deus. A professora lembra com carinho do guri que retrucava quase todas as

opiniões colocadas em aula.

– Olhando o Big Brother, lembro que ele questionava muito as coisas. Falava demais.

Fazia parte da turma do fundão – revela.

Pelo boletim de Dourado – que o Kzuka teve acesso com exclusividade –, dá pra ver bem qual caminho ele ia sguir: no 1º ano, tirou 9,3 em Educação Física e 5,2 em Matemática.

 

8-6-2010 23-00-12 No ano seguinte, se destacou em Geografia, a matéria da professora Leila.

– Ele me marcou muito, pelo seu carisma. Sempre foi muito querido – destaca.

A Escola Infante Dom Henrique fazia parte da família Dourado. O irmão menor Valentino estudava lá na época da sua saída do BBB4.

– O Valentino era meu aluno, por isso tínhamos um laço e torcíamos muito. Logo que ele saiu, encontrei na rua e ele me deu um abraço, um beijo e contou que aquilo era muito louco – conta.

 

Site: Kzuka

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