Renata do BBB é a prova de que mulher não tem liberdade sexual.

Tente acompanhar o "BBB12": primeiro, Renata e Jonas ficaram. Depois, Jonas beijou Monique. Jonas voltou a trocar beijos com Renata e, nesta semana, o clima entre Renata e Rafa foi esquentando, até que na madrugada de quinta-feira (23), após algumas provocações, os dois ficaram juntos durante a festa "Lapinha". Isso sem contar que a loira se engraçou com Ronaldo, que já foi eliminado, e que Jonas mencionou que a mulher que mais lhe interessa na casa é Fabiana.

Quando se trata de "pegação", fica difícil entender a confusão do "quem fica com quem", mas o resultado, muitas vezes, pode não ser positivo. Dentro e fora da casa, o rolo entre Renata e Rafa foi discutido: Yuri e Monique conversaram com os dois e disseram não confiar na mineira, enquanto Jonas falou que Renata era ninfomaníaca. Fora da casa, no Twitter, um dos tópicos mais comentados era "RenataSurfistinha", referindo-se à ex-garota de programa Bruna Surfistinha. Em resumo: o comportamento de Renata foi reprovado, mas o de Jonas passou ileso, mesmo ele também tendo ficado com mais de uma pessoa na casa.

Para Maria Claudia Lordello, psicóloga e sexóloga da Unifesp, até hoje, espera-se que a mulher mantenha sua sexualidade escondida, algo que vem de "séculos e séculos de repressão feminina". "Essa questão é antiga", explica Maria Claudia. "A mulher é vista como alguém que, por natureza, não poderia ter desejo sexual e vários parceiros. É aquela que deveria ficar mais restrita à condição de reprodutora."

Mesmo após as mulheres tendo conquistado muito mais espaço e igualdade entre a décadas de 1960 e 1970, ainda há resquícios de pensamentos machistas enraizados na sociedade. "O machismo é uma questão social que pega tanto homens quanto mulheres, mas tudo por conta do passado. A igreja foi uma das grandes responsáveis, na época da idade média, por essa repressão sexual feminina", diz a psicóloga e sexóloga.

Para Giovanna Lucchesi, psicóloga e especialista em sexualidade do Instituto Paulista de Sexualidade, há uma tolerância maior para as manifestações sobre sexualidade masculinas do que femininas. "Na construção dos papeis sociais, é possível notar que, historicamente, os homens tiveram e têm mais permissões sociais do que as mulheres, devido à forma como as relações de gêneros foram construídas", afirma a psicóloga.

Com a sociedade impondo determinados comportamentos, mesmo as mulheres acabam sendo machistas por influência desse passado. "Está tão arraigado na nossa sociedade que até as mulheres carregam o machismo. Então, se perguntar para uma garota, por mais moderno que esteja o mundo, ela ainda reprovará esse comportamento. As meninas que ficam com vários homens não são bem vistas. O menino pode, pois é considerado natural o homem ser o caçador", conta Maria Claudia.

Tente acompanhar o "BBB12": primeiro, Renata e Jonas ficaram. Depois, Jonas beijou Monique. Jonas voltou a trocar beijos com Renata e, nesta semana, o clima entre Renata e Rafa foi esquentando, até que na madrugada de quinta-feira (23), após algumas provocações, os dois ficaram juntos durante a festa "Lapinha". Isso sem contar que a loira se engraçou com Ronaldo, que já foi eliminado, e que Jonas mencionou que a mulher que mais lhe interessa na casa é Fabiana.

Quando se trata de "pegação", fica difícil entender a confusão do "quem fica com quem", mas o resultado, muitas vezes, pode não ser positivo. Dentro e fora da casa, o rolo entre Renata e Rafa foi discutido: Yuri e Monique conversaram com os dois e disseram não confiar na mineira, enquanto Jonas falou que Renata era ninfomaníaca. Fora da casa, no Twitter, um dos tópicos mais comentados era "RenataSurfistinha", referindo-se à ex-garota de programa Bruna Surfistinha. Em resumo: o comportamento de Renata foi reprovado, mas o de Jonas passou ileso, mesmo ele também tendo ficado com mais de uma pessoa na casa.

Para Maria Claudia Lordello, psicóloga e sexóloga da Unifesp, até hoje, espera-se que a mulher mantenha sua sexualidade escondida, algo que vem de "séculos e séculos de repressão feminina". "Essa questão é antiga", explica Maria Claudia. "A mulher é vista como alguém que, por natureza, não poderia ter desejo sexual e vários parceiros. É aquela que deveria ficar mais restrita à condição de reprodutora."

Mesmo após as mulheres tendo conquistado muito mais espaço e igualdade entre a décadas de 1960 e 1970, ainda há resquícios de pensamentos machistas enraizados na sociedade. "O machismo é uma questão social que pega tanto homens quanto mulheres, mas tudo por conta do passado. A igreja foi uma das grandes responsáveis, na época da idade média, por essa repressão sexual feminina", diz a psicóloga e sexóloga.

Para Giovanna Lucchesi, psicóloga e especialista em sexualidade do Instituto Paulista de Sexualidade, há uma tolerância maior para as manifestações sobre sexualidade masculinas do que femininas. "Na construção dos papeis sociais, é possível notar que, historicamente, os homens tiveram e têm mais permissões sociais do que as mulheres, devido à forma como as relações de gêneros foram construídas", afirma a psicóloga.

Com a sociedade impondo determinados comportamentos, mesmo as mulheres acabam sendo machistas por influência desse passado. "Está tão arraigado na nossa sociedade que até as mulheres carregam o machismo. Então, se perguntar para uma garota, por mais moderno que esteja o mundo, ela ainda reprovará esse comportamento. As meninas que ficam com vários homens não são bem vistas. O menino pode, pois é considerado natural o homem ser o caçador", conta Maria Claudia.

Tente acompanhar o "BBB12": primeiro, Renata e Jonas ficaram. Depois, Jonas beijou Monique. Jonas voltou a trocar beijos com Renata e, nesta semana, o clima entre Renata e Rafa foi esquentando, até que na madrugada de quinta-feira (23), após algumas provocações, os dois ficaram juntos durante a festa "Lapinha". Isso sem contar que a loira se engraçou com Ronaldo, que já foi eliminado, e que Jonas mencionou que a mulher que mais lhe interessa na casa é Fabiana.

Quando se trata de "pegação", fica difícil entender a confusão do "quem fica com quem", mas o resultado, muitas vezes, pode não ser positivo. Dentro e fora da casa, o rolo entre Renata e Rafa foi discutido: Yuri e Monique conversaram com os dois e disseram não confiar na mineira, enquanto Jonas falou que Renata era ninfomaníaca. Fora da casa, no Twitter, um dos tópicos mais comentados era "RenataSurfistinha", referindo-se à ex-garota de programa Bruna Surfistinha. Em resumo: o comportamento de Renata foi reprovado, mas o de Jonas passou ileso, mesmo ele também tendo ficado com mais de uma pessoa na casa.

Para Maria Claudia Lordello, psicóloga e sexóloga da Unifesp, até hoje, espera-se que a mulher mantenha sua sexualidade escondida, algo que vem de "séculos e séculos de repressão feminina". "Essa questão é antiga", explica Maria Claudia. "A mulher é vista como alguém que, por natureza, não poderia ter desejo sexual e vários parceiros. É aquela que deveria ficar mais restrita à condição de reprodutora."

Mesmo após as mulheres tendo conquistado muito mais espaço e igualdade entre a décadas de 1960 e 1970, ainda há resquícios de pensamentos machistas enraizados na sociedade. "O machismo é uma questão social que pega tanto homens quanto mulheres, mas tudo por conta do passado. A igreja foi uma das grandes responsáveis, na época da idade média, por essa repressão sexual feminina", diz a psicóloga e sexóloga.

Para Giovanna Lucchesi, psicóloga e especialista em sexualidade do Instituto Paulista de Sexualidade, há uma tolerância maior para as manifestações sobre sexualidade masculinas do que femininas. "Na construção dos papeis sociais, é possível notar que, historicamente, os homens tiveram e têm mais permissões sociais do que as mulheres, devido à forma como as relações de gêneros foram construídas", afirma a psicóloga.

Com a sociedade impondo determinados comportamentos, mesmo as mulheres acabam sendo machistas por influência desse passado. "Está tão arraigado na nossa sociedade que até as mulheres carregam o machismo. Então, se perguntar para uma garota, por mais moderno que esteja o mundo, ela ainda reprovará esse comportamento. As meninas que ficam com vários homens não são bem vistas. O menino pode, pois é considerado natural o homem ser o caçador", conta Maria Claudia.

 

FONTE: Rafael Roncato – Uol Estilo

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