Nome sujo barra emprego. Cuidado, se você tiver restrição no CPF você não consegue emprego.

Esse assunto não tem nada a ver com este blog, mas fiquei indgnada ao saber que pessoas que estão com o nome sujo por motivos comuns a tantas pessoas, podem não conseguir emprego.

Estava fazendo uma pesquisa na net, e acabei, não sei porque cargas d’água, lendo um artigo sobre esse assunto…me interessei e resolvi ir mais fundo na questão. Olha, fiquei indignada mesmo pois isso é verdade…a maioria das empresas,  consulta seu nome no SPC/Serasa quando você se candidata a uma vaga de emprego. Li depoimentos citando empresas como WhiteMartins, Frimesa…entre outros…

Fiquei abismada…É isso mesmo minha gente. Discriminação pura e simplesmente. E pior, falta de humanidade, pois, quantas pessoas ficam desempregadas e acabam ficando em situação financeira precária tendo de atrasar compromissos?

Aí ela vai procurar emprego para resolver esses problemas mesmo, tem os requisitos necessários, tem o potencial exigido pela empresa, vai bem na entrevista e aí no fim de tudo, recebe a notícia que não será contratado porque está com o nome sujo. Dá pra ser feliz?

Tem leis que proíbem essa prática, mas mesmo assim as empresas praticam esse ato discriminatório método e não estão nem aí para a lei.

Veja abaixo, o artigo que encontrei no site Cada Minuto que por sua vez, encontrou a matéria no Jornal da Tarde.

Nome sujo barra emprego. O Senado quer fim da exclusão.

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O trabalhador perde o emprego, demora a se recolocar e, durante esse período, é natural que atrase algumas contas. Eventualmente, por deixar de cumprir compromissos financeiros, seu nome pode ser incluído em um cadastro negativo. Ao procurar outro trabalho, consegue uma entrevista. Acredita que foi bem e vê a possibilidade de ser contratado. Então recebe a notícia: “teremos de excluí-lo do processo porque seu nome esta sujo”. Mais do que a frustração, vem a preocupação em resolver a situação, mas como fazer se não consegue emprego justamente por isso?
É para acabar com esse ciclo vicioso e perverso que parlamentares querem criar leis que punam empresas que recusem candidatos por conta da situação financeira deteriorada. A perda do emprego é a maior causa da inadimplência no Brasil atualmente, atingindo o patamar de 56% dos pesquisados em março de 2011. No mesmo período do ano passado, esse índice era de 44% dos inadimplentes, segundo a Pesquisa de Inadimplência Anual da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Desde 2010, tramita no Senado um Projeto de Lei (PL) 7809/10, que pretende proibir a discriminação de candidatos a postos de trabalho que tenham o nome incluído em cadastros de inadimplentes. “O preconceito já ocorre antes da entrevista. Há anúncios em jornais que informam que pessoas com nome sujo não são bem-vindas”, diz o autor do projeto, o senador Paulo Paim (PT-RS). “Não há previsão de quando a lei será votada, mas pode ser em 2011.”

Pelo PL, empresas que se negarem a contratar um candidato exclusivamente por terem o nome sujo estão sujeitas a multas e processo judicial. Em dezembro de 2010, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei parecida, de nº 12.347, que proíbe que bancários sejam demitidos se tiverem com pendências.

Uma secretária de 46 anos ouvida pelo JT, que pediu para não ter o nome divulgado, foi protestada indevidamente pelo Banco do Brasil. Como tem cargo de “confiança” em uma empresa, foi advertida e teve as funções suspensas até o nome sair dos cadastros de inadimplentes.

De acordo com o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP e presidente do Instituto Brasileira de Relações do Emprego e Trabalho (Ibret), Hélio Zylberstajn, a prática não pode ser realizada pelas empresas. “Se o funcionário está com restrições no nome, a última coisa que pode acontecer é perder o emprego.”

Para o presidente da Associação Brasileira do Consumidor (ABC), Marcelo Segredo, isso fere os direitos do consumidor, mas principalmente da pessoa. “Negar uma vaga a alguém com dívida interfere ainda mais na economia do País. Sem emprego, as pessoas não terão dinheiro para arcar com suas responsabilidades.”

O encarregado Jefferson Faria de Araujo, de 32 anos, lembra da dificuldade para arrumar trabalho. “Na antiga empresa tinha de viajar e por isso tinha cheques e cartões em meu nome.” Só conseguiu o emprego após limpar o nome. “Antes da entrevista eles já falam que quem tiver o nome protestado será descartado.”

Segundo a Curriculum, empresa que faz a intermediação entre candidatos e empresas, suas fichas apresentam o campo para colocar o número do CPF, mas fica a critério do candidato colocar os dados e da empresa, checar se há pendência ou não. Há decisões na Justiça que já multaram e condenaram empresas que rejeitaram candidatos por terem o nome sujo – e os informou sobre o motivo.

Hoje, quem se sentir discriminado em uma oportunidade de emprego ou em algum cargo que já exerce, pode procurar a Justiça. A vítima nem sempre terá a vaga garantida, mas a empresa poderá ser multada ou ainda ter de indenizar o candidato rejeitado.

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Repassem….vamos abraçar a causa das pessoas que precisam trabalhar e são discriminadas por terem o nome no SPC/Serasa.

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Qualquer cidadão que se sentir discriminado pode formalizar uma denúncia no Ministério Público do Trabalho.

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1 comentários:

  1. Infelizmente isso acontece muito. Eu fiquei 2 anos desempregado por causa do nome com restrição.

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